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24/07/2013

Dyed Hair


 Ontem, uma de nós (Ana), resolveu pintar o cabelo e antes que algum de vós nos diga "ah vocês não são naturais?! Vocês não estariam proibidas pela lei do Rei Mago de estarem longe de químicos?!" Well... quem é esse? 

 Apesar de sermos team go natural, cabe a cada uma de nós decidir o que pode e o que não pode usar...existe quem fique longe de químicos, existe quem só use home made products e existe quem assume o seu cabelo natural e que não se importa de usar químicos, neste caso para o colorir!!

 Mas voltando ao que realmente interessa! Tomar a decisão de pintar o cabelo não é nada fácil, independentemente do tipo de cabelo de cada um. Seja carapinha, ondulado ou ate mesmo liso. Tomar esta decisão requer tempo e paciência. E perguntam vocês, "tempo e paciência para?" - Tempo e paciência para tomar contar = hidratar. 

01/06/2013

A GIRL I USE TO KNOW


  Nós crescemos com a ideia de que ter o cabelo liso era o mais acertado e que algo não batia certo entre nós (carapinhas da escola) e os outros (modelos perfeccionistas de cabelo longo e liso)...e este documentário como muitos outros que existem, veio relembrar-nos um passado guardado na caixinha das recordações. Não éramos o modelo perfeccionista do julgamento da Sociedade, mas somos a mudança acertada da realidade!

Podem ver os restantes episódios AQUI

 We grew up with the idea that having straight hair was the right thing and that something was not right between us (Curly school) and others (perfectionist smodels of long and straight hair) ... and this documentary like many others that exist came to remind us of a past  stored in the memories box. We were not the perfectionist model of judgment of the Society, but we are the right change of reality!

You can see the remaining episodes HERE

24/05/2013

WE DON'T GET IT


- Pensarem que o produtos vendidos nas ditas “casas africanas, brasileiras, whatever” (adoramos usar estes termos) para cabelo “cacheado, encaracolado, 3b, 4A, etc” não se destinam a white curly girls. So let’s be clear...não existem grandes diferenças entre a panóplia de tipos de curly existentes no mundo. Os produtos existentes neste tipo de lojas ou em hipermercados servem para tod@s nós! Não sejas preconceituos@ 


- Thinking that the products sold in so-called "African, Brazilian houses, whatever" (we love using these terms) for "curly, kinky, 3b, 4ahair , etc." not intended to curly white girls. So let's be clear ... there are no major differences between the different types of curls in the world. The existing products in such stores or hypermarkets serve us all ! Do not be prejudiced. 

22/05/2013


































 Muit@s de nós (o @ é propositado  visto que, acreditamos que a team back to our roots não é composta essencialmente pelo género feminino) debruçamo-nos em algumas questões - Porquê só agora? Porquê que ter de deixar o meu cabelo "au naturale", passou a ser uma opção? Porquê que existem tantas questões e tanto estigma em relação a algo que deveria ser bem aceite? No fundo nós nunca pensámos que quer tivéssemos o cabelo mais fino do mundo com um toque de s'defination ou o cabelo mais crespo, a opção de o deixar ser como é nunca foi equacionada. Alisar é o remédio ou era o remédio. 

 Many of us ( purposefully as it is, we believe the "back to our roots" team is not composed mainly by females) have dwelt at some questions - Why only now? Why we have to leave my hair "au naturale", became an option? Why are there so many questions and so much stigma towards something that should be well received? We never thought that whether we have the finest hair in the world with a touch of no defination or a more curly hair, the option to let it be as it is never been considered. Straightening is the remedy or was the remedy .

16/05/2013

Buddy

 Ainda bem que podemos contar uma com a outra como se fossemos uma team, team natural. Nós desabafamos sobre os bad hair days, nós contamos segredos, partilhamos historias, aprendemos juntas e será que desse lado vocês também têm alguém que vos acompanhe e com quem possam partilhar alguns momentos de frô fúria e de frô alegria? 

 É engraçado que muitas vezes quando estamos juntas o tema vai parar sempre ao mesmo.. agora por causa do Curly Essence, mas num passado recente era mais que óbvio que o tema predominante seria I DON’T CARE, I GOT MY FRIZZ HAIR! Desde irmos ao Marim Moniz em busca do produto perfeito (foi o maior fail), até andarmos pelas ruas de Lisboa e por mero acaso encontramos curly gurls e a vontade imediata é de as puxar e bater um papo. Nós nunca nos cansamos de falar sobre o mesmo!! Porque todos os dias existe alguma coisa de novo para falar, nem que seja sobre a água da Suiça (vocês não têm noção do poder daquela água...). 

 Tudo isto para dizer que é importante terem alguém que esteja a passar pelo mesmo processo que vocês, alguém com quem possam partilhar, encorajar...alguém com quem possam ter aquele curly time!

P.S.- Email us if you want to join our team – curlyessencepack@gmail.com

08/05/2013

Let them eat FRÔ


 Alguma vez pensaram que o simples facto de terem tomado ou de irem tomar uma decisão que à priori não vos será prejudicial, poderá acabar por virar-se contra vós? Ter de passar pela mudança radical de adaptação de um novo eu, ter de passar pelo julgamento social..mas será que esse julgamento deve ser feito? Quando não afectará de todo a continuação da existência das formigas no Mundo?! 

 A notícia que nos capotou (sim, capotou e não captou!!) hoje, veio de certa forma acordar o velho mito, mito esse construído por mentes tão pouco privilegiadas desta Sociedade que infelizmente ainda temos que conviver. Nós instruímos a ideia que a partir do momento em assumimos algo que é nosso, a sociedade não nos deverá julgar, mas sim aceitar com aquele bater de palmas e uma mãozinha no cabelo.
 O que existe infelizmente é um modelo falsificado de Sociedade, que dita aceitar sem nunca julgar ou rejeitar. But wait a minute... Se tivéssemos nascido sem algum membro, esta dita a Sociedade não nos iria julgar, com “sorte” iriam olhar de lado e chamarem-nos de “coitadinhos” ou de “limitados” (limitada é esta Sociedade de falta de valores!), se tivéssemos no auge da nossa adolescência, feito dois piercings ou três e uns quantos triângulos tatuados no corpo, a Sociedade iria aclamar - “ Um dia vão arrepender-se de tal loucura..mas onde é que já se viu?! Estas crianças..”, independentemente da tomada de decisão destas hormonas efervescentes prejudicar o bom funcionamento do Mundo. A Sociedade ignora uns, julga outros e nós? Temos todos os membros, não temos nem tatuagens (infelizmente)ou piercings e assumimos quem somos. Supostamente está tudo de acordo com as leis desta vivência assumida entre todos. Não, não está! A Sociedade julga a tua falta de limitações, a Sociedade julga se és gordo ou magro, a Sociedade julga quantos furos tens no teu corpo e quantos desenhos expressionistas vivem na tua pele, a Sociedade chega ao cúmulo do ridículo de julgar se usas o cabelo liso ou não...  O que a Sociedade deveria julgar, não julga! O julgamento é físico e a inteligência mera miragem, INFELIZMENTE. Podem ler a notícia - AQUI


07/05/2013

Unknowing hair

 “...I absolutely HATE it when people say I should straighten my afro. Like, it’s MY hair, so I’ll do what I want with it! I don’t want to straighten it. I hate how natural black hair just isn't acceptable anymore. I hate how to be in the “norm”, you have to wear your hair straight!” by Black People Confessions 

Á primeira vista, o Curly Essence poderá ser entendido como uma plataforma direccionada para um pequeno nicho – Black Curly Natural Hair - mas não é apenas disso que se trata. É um projecto em construção, por duas pessoas que sabendo, estudando e conhecendo um pouco sobre o Ser que habita de forma estranha e quase incontrolável em cima das duas cabeças, tendem a dar a conhecer todo este processo de #gonatural e como é óbvio white gurls you are welcome too!! Go curly! E com isto revelamos que até ao final do ano NO HAIR STRAIGHT! 

06/05/2013

Meaning of Carapinha

 Criou-se uma necessidade enorme, da nossa parte de entender toda a sinfonia por de trás do termo (mais africano de sempre) – Carapinha 
 Como é que surgiu? De onde surgiu? O porquê de o termo ser utilizado actualmente? Será que tenho carapinha? Que bicho é esse? E claro que todo o nosso conhecimento para o esclarecimento destas questões, foram adquiridos através da Wikipédia e do Mundo.

 Segundo, a Enciclopédia Livre, designa-se Carapinha, todo e qualquer cabelo encarapinhado, isto é, cabelo crespo, não liso de cor natural negra. E adivinhem quem é que tem que levar com todas estas características – os negros (segundo a Wiki, claro).
 Com todo este novo movimento do back to our roots, team natural e tantos outros hashtags de valorização utilizados no Instagram, a tão mais aclamada palavra proveniente de terras de cacau, voltou a estar em voga. Desde os nossos 90’s que ouvimos tal palavra e poucas vezes nos revimos na mesma. Se temos carapinha, se acham que temos carapinha? Sinceramente, pouco importa. Está na altura dos hashtags serem substituídos por um mais válido e menos cintilante.. que tal #beyourself ? Não interessa se és 4C – 3A, importa sim, a maneira como encaras o velho mito e o teu novo eu..o que foi quimicamente coberto e naturalmente desenhado.
  Nós não temos carapinha (ao longo do Curly Essence iremos abordar mais este assunto com termos técnicos ou não... mas para os mais leigos nesta matéria; carapinha é o cabelo mais seco que vocês alguma vez possam ver, é um cabelo que a contrário dos outros tipos de curly, não tem a tendência para encaracolar. Isto faz da carapinha um curly 4C) e vivemos felizes com o tipo de curly que cada uma de nós tem. No fim do dia só importa quem tu és... pixaim ou carapinha!

Oh, you love me...fo real?



 Mal pensamos em assumir o nosso cabelo natural, o pensamento posterior remete de seguida para a aceitação daqueles que nos são mais próximos. 

 “Será que vão gostar? Já me conhecem assim desde...Ai, não sou capaz! Vão achar que estou horrível.” 

 Tanto podem achar que vocês estão horríveis, péssimas e com ar tenebroso como podem reparar na mulher fantástica que por momentos teve pensamentos menos felizes. Claro que a opinião dos outros é muito importante durante esta fase de mudança e aceitação de um novo “eu”, mas mais do que aceitar, temos que valorizar a nossa herança e gritar bem alto com todo o esplendor o quão gratas estamos por sermos privilegiadas. Quem gosta de nós, gosta por aquilo que oferecemos, gosta por aquilo que mostramos sem dó nem ré e muito amor à mistura. Quem gosta, compreende e apoia. Quem não gosta , não é bem vindo. Back to our roots é amor...próprio!

Descontentamento ALHEIO

 É horrível e chega a ser frustrante para pessoas como nós, em que a trunfa não está com o aspecto certo, os caracóis estão quase a desmaiar de tão pálidos que se encontram e não existe, um, o produto, certooooo, cada vez que entramos no maldito hipermercado!! Hellooooo, o nosso cabelo não é liso e nem temos a intenção de o queimar a 180ºC usando um serum qualquer que nos apareceu à frente durante o intervalo do Dancing Days,ok? So let’s be clear!! Hipermercados deste país, o que é que nós podemos fazer quando já usámos todos os produtos destinados a esta espécie que reside nas nossas cabeças? Voltamos a usar o sabão azul e branco ou vocês decidem fazer um novo estudo de mercado?
 É que sinceramente voltar a usar a marca Y porque vocês, ilumiados pela sabedoria capilar desconhecida, consideram que vai funcionar pelo facto de ter forma de S e acharem que somos todas iguais, não vai voltar a acontecer... Nós não somos iguais!
Tentem ler assim muito rápido sem pausas nem virgulas e engulam o vosso estudo de mercado......water, please!  

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Julia Saar-Jamois - @Street Peeper